Tecnologia aplicada à Papiloscopia

1. Impressões Digitais em 3D

 

Este aparelho (Flashscan3D)  é mais preciso, mais rápido e sem contato, tem melhor resolução e qualidade que os aparelhos atuais(com tela de vidro) e qualquer pessoal pode operá-lo sem necessiadade de treinamento não prejudicando a coleta da impressão digital. Seria interessante trazer para o Brasil e utilizá-lo no RIC (Registro de Identidade Civil), já que os atuais aparelhos, por vezes, requerem algumas tentativas de coleta até que a qualidade da digital fique boa. A empresa flashscan3d já tem o algoritmo que converte de 3D para 2D e assim pode ser utilizado na base do AFIS aqui no Brasil. Em uma escala de 1 a 5, com 1 representando a imagem da mais alta qualidade possível e 5 representando uma qualidade inutilizável, seu sistema SLI marcou 1,1519. Já em um scanner de impressão digital comercial(de vidro) 2-D marcou 1,7125. A diferença é significativa e a flashscan3D já tem planos em usar seu aparelho para expandir o banco de dados biométricos do FBI, para melhorar a qualidade das digitais cadastradas.

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=wLRqBRN8TbA

https://www.flashscan3d.com/index.php?option=com_content&view=article&id=102:insight-spotlight&catid=43:publications&Itemid=170

 

2. SceneScope RUVIS (Reflected Ultra-Violet Imaging System)

   

 

Um equipamento excelente para ir em local de crime e localizar vestigios de impressões digitais(utiliza luz ultravioleta), com ele se ganha tempo para localizar as digitais. O ideal é levar os materias para o laboratório, onde se terá mais tempo para tirar a melhor foto da impressão. Se não for possível levar o material ao laboratório é possível tirar a foto no local, pode-se usar o cianoacriacrilato fumegante no local para melhorar a qualidade da digital ou usar a camara com cianoacrialoto no laboratório. Este equipamento substitui todos os pós atuais que são cancerígenos e é usado em superfícies lisas. Vários países da Europa e os Estados Unidos já estão utilizando-o. No Brasil este aparelho existe hoje na Marinha do Ceará, no Instituto Felix Pacheco no Rio de Janeiro e na Polícia Federal de Minas Gerais. A vantagem tb é que não prejudica(contamida) os vestigios de DNA na impressão digital(só o cuidado para não expor demais a impressão digital na luz ultravioleta), já que os pós e pinceis geralmente estão contaminados com outros DNA.

Foi lançaddo em 1997, mas teve um grande atualização em 2002.

Fontes:

https://www.horiba.com/de/scientific/products/forensics/ruvis-applications/details/scenescope-ruvis-reflected-ultra-violet-imaging-system-158/

https://www.hellotrade.com/horiba/scenescope-ruvis-reflected-ultra-violet-imaging-system.html

 

3. Levantamento de impressões em pele humana

Resumindo o texto: A técnica que melhor possibilitou o levantamento de impressões latentes identificáveis foi o da cola fumegante (cianoacrilato), aplicada em conjunto com o pó magnético. Similar ao iodo / transferência de prata, este método envolve o aquecimento de cola, direcionando a fumaça sobre a pele, em seguida, aplicando-se o pó magnético para revelar as impressões digitais latentes, mas para isso foi necessário desenvolver uma câmara de cola portátil fumegante.

A câmara de cola fumegante contém uma fonte de calor e uma pequena ventoinha elétrica. Cola específica é derramada em uma bandeja de alumínio descartável pequena, pré-aquecida e colocada na câmara. Após cerca de cinco minutos, o ventilador é ligado e os vapores de fluxo de cola passam através de um tubo de plástico ligado à parte superior da câmara. Quando ajustado no máximo, a quantidade de fumaça através do tubo de escape se aproxima ao de um automóvel em um dia frio. Este dispositivo permite ao perito controlar a quantidade e o tempo de aplicação da cola fumegante muito mais facilmente do que o método da capela.

Usando o novo dispositivo, os cientistas testaram os quadrículos da pele que continham as impressões latentes para determinar o momento melhor para permanecer vaporizando. Eles vaporizaram em intervalos de 5 segundos até dois minutos. Eles obtiveram impressões latentes identificáveis na maioria das vezes quando vapores de cola tinham sido aplicados à pele por 10 a 15 segundos.

Corpos que tenham sido refrigerados não devem ser processados até a umidade evaporar, cerca de alguns minutos, dependendo da temperatura ambiente. Áreas da pele menos prováveis de ter as latentes podem ser testadas para garantir que a umidade esteja dissipada.

A pele que está quente ou em temperatura normal do corpo deve ser vaporizada por cola por apenas 5 a 10 segundos. Peles resfriadas devem ser vaporizadas durante um período máximo de 15 segundos.e logo depois aplicado o pó magnético.

Em 04/12/2010

Fonte: https://appes.com.br/portal/levantamento-de-impressoes-em-pele.html

 

4. Como revelar uma impressão digital em um cartucho deflagrado

Resumindo o texto: No local de crime, coleta-se os invólucros de metal que são ejetados pela arma após os disparos. Os Cartuchos de munição são geralmente feitos de bronze, que é um metal perfeito para reagir com o suor corroendo-o instantaneamente quando uma arma é disparada.

Aplica-se uma descarga elétrica de  2.500 volts no cartucho. A área  corroída onde está a impressão digital, não segura tanta energia quanto o resto do metal.

Polvilha-se a superfície do cartucho com um pó condutor, tipo flocos superfino de carbono tonner usado em copiadoras, o qual se fixará nas áreas de baixa energia da carcaça de metal revelando a impressão digital.

Em 16/05/2011

Fonte:

https://appes.com.br/portal/all-news/1701-como-revelar-uma-impressao-digital-em-um-cartucho-deflagrado.html

Veja o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=DlVhSCu1sSE

 

5. Nanotecnologia ajuda a ver impressões digitais fracas e antigas (na Austrália)

 

Nanotecnologia forense

Pesquisadores australianos desenvolveram uma nova maneira de recuperar impressões digitais a partir de provas antigas. Os cientistas da Universidade de Tecnologia de Sydney usaram a nanotecnologia para detectar impressões secas e fracas, que não são reveladas pelas técnicas tradicionais. Os especialistas acreditam que esta seja uma técnica pioneira no mundo, com o potencial de ajudar policiais a reabrir casos até agora sem solução. O objetivo dos pesquisadores é detectar as impressões digitais de qualquer época sobre qualquer superfície.  

Exame de aminoácidos

Amostras que antes passavam despercebidas agora estão sendo reveladas por meio do uso de novos tratamentos químicos que têm os aminoácidos como alvo. Os aminoácidos são moléculas encontradas frequentemente no suor - estando, por isso, presentes na maioria das impressões digitais. A nanotecnologia revela detalhes muito mais nítidos de traços de aminoácidos de impressões digitais antigas do que os métodos usados até agora. Enquanto a busca por aminoácidos nesta área vem sendo usada por várias décadas, os pesquisadores de Sydney estão empregando a nanotecnologia para dar detalhes mais nítidos a amostras já degradadas. 

Casos sem solução

"Se nós conseguirmos algo que funcione muito bem e seja capaz de melhorar as impressões em evidências antigas, existe sempre o potencial para usar isto em casos sem solução e em vestígios que podem estar paradas por muito tempo", diz Xanthe Spindler, integrante da equipe de pesquisadores.

"Isto é algo que deve expandir as fronteiras, devendo nos dar mais e melhores impressões digitais e devendo melhorar os índices de sucesso na solução de casos."  A pesquisa ainda está em andamento, e Spindler afirma que este é um passo importante no sentido de atingir um dos grandes objetivos da ciência forense: obter impressões digitais a partir da pele humana. O projeto é uma colaboração entre acadêmicos de Sydney e de Canberra, junto da Polícia Federal australiana e da Universidade do Norte de Illinois, nos Estados Unidos.

Em 06/06/2011 -Phil Mercer - BBC

Fonte:

https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=nanotecnologia-impressoes-digitais-fracas-antigas

 

 6. Nanotecnologia ajuda a ver impressões digitais fracas e antigas (em Israel).

Graças aos novos desenvolvimentos na área da nanotecnologia, as impressões digitais ocultas podem agora ser reveladas com rapidez e fiabilidade.

Atualmente, as superfícies suspeitas de terem impressões digitais são colocadas numa suspensão aquosa de nanopartículas de ouro e iões citrato: em meio ácido as partículas de ouro ligam-se aos iões de carga positiva na impressão digital, que é então revelada através de uma solução de iões prata (que produzem os contornos escuros da impressão digital).

Contudo, esta técnica possui a desvantagem de a solução de ouro ser instável, além dos resultados serem difíceis de reproduzir. Para ultrapassar este problema, cientistas da Universidade Hebraica, em Jerusalém (Israel), desenvolveram uma solução mais estável, juntando cadeias hidrocarbonadas às nanoparticulas de ouro e suspendendo-as em éter de petróleo.

Através desta técnica, as impressões digitais obtidas são de muito boa qualidade e revelam-se rapidamente (em apenas 3 minutos de imersão). Foi também adaptada a superfícies não porosas, usando para tal uma suspensão de cádmio selenide/surfureto de zinco em éter de petróleo; a impressão fica fluorescente e não é preciso mais trabalho de revelação.

António Cantu, perito em ciência forense nos serviços secretos dos Estados Unidos, diz que estas técnicas são revolucionárias e melhoram bastante a recuperação das impressões digitais.

Fonte: https://www.gforum.tv/board/1092/302569/nanotecnologia-pode-revelar-impressoes-digitais-ocultas.html

 

7. Cientistas aperfeiçoam método para revelar impressões digitais em roupas.

 

Uma nova técnica de investigação desenvolvida por especialistas da Universidade de Abertay Dundee, no Reino Unido, e pela polícia escocesa pode ajudar autoridades a condenarem criminosos. Reformulando um antigo método para revelação de marcas digitais em materiais lisos, os pesquisadores conseguiram obter impressões digitais em tecidos.

Chamada de “depósito de metal no vácuo”, a técnica consiste na utilização de ouro e zinco sobre os tecidos, em uma câmara a vácuo. O método já é usado para recuperar detalhes de marcas digitais em materiais lisos, como plástico e vidro, mas foi aperfeiçoado para levantar impressões também em vestuário.

Uma das pesquisadoras de ciência forense da universidade, Joanna Fraser, explica que o método funciona de maneira semelhante a um negativo fotográfico, no qual as cores aparecem como seus opostos. Na técnica de deposição de metal no vácuo, o tecido apresenta uma cor acinzentada, decorrente do metal, mas nos lugares onde há sulcos de impressão digital, pode-se ver um tecido limpo.

A investigação ainda está em seus estágios iniciais, mas já apresenta alguns resultados. Fraser aponta, por exemplo, que tecidos com muitos fios são os melhores para revelar uma impressão, e que já foi possível recuperar marcas em tecidos como seda, nylon e poliéster.

Segundo os especialistas, a técnica não é muito eficiente para revelar impressões digitais completas, devido a fatores como o suor da roupa. Ainda assim, as autoridades podem utilizar os resultados para encontrar a forma de uma marca de mão em vários tipos de confecções – o que pode determinar se uma vítima foi empurrada de um edifício ou se pulou sozinha, por exemplo, entre muitas outras situações.

Em 08/02/2011

Fonte: https://hypescience.com/cientistas-aperfeicoam-metodo-para-revelar-impressoes-digitais-em-roupas

 

8. Aparelho (AirPrint) que lê as impressões digitais à 6 metros de distância.

  

Se você é paranóico porque não gosta de tocar algo em que várias pessoas já tocaram antes - então você não está sozinho. E se a tecnologia continua progredindo, isso não será mais um problema no futuro. 

AirPrint é um surpreendente leitor de impressão digital que pode ler suas impressões a uma distância máxima de 6 metros sem precisar pressionar o dedo.

Esta ferramenta irá ler a impressão digital através da luz polarizada com a ajuda de duas câmeras existentes (capacidade de 1.3 MP).

AirPrint alegou ser mais eficiente do que dispositivos similares, porque ao invés de ter que enfiar o dedo, com AirPrint você simplesmente levantará a mão durante a caminhada.

AirPrint espera que sejam usados ​​em lugares que têm problemas de se utilizar leitor de impressão digital comum.

AirPrint leva apenas um décimo de segundo para digitalizar uma impressão, mas há algumas limitações. O scanner atualmente só pode lidar com um dedo a uma distância fixa. A empresa Advanced Optical Systems espera fazer melhorias rápidas e já deve ser capaz de digitalizar os cinco dedos de cada vez, mesmo se a mão se mover para perto ou para longe das câmeras. Airprint atualmente leva cerca de quatro segundos para processar uma impressão digital, mas esse tempo deve cair para menos de um segundo. O aparelho mede 6 centimetros de comprimento por 4 centimetros de largura e profundidade.

Minha Opinião: Acho que estes aparelhos poderão ser usados em domicílios e empresas para abrir portas, já que não precisa de contato, evitando que vandalos destruam ou roubem o aparelho. Em presídios para conferência de presos, nos aeroportos e fronteiras para fazer a migração. Nas empresas para controle dos funcionários, também poderíamos pensar em usá-lo para identificar as pessoas quando fizerem sua carteira de identidade, como também no RIC, agilizando assim o processo.

Em 14/01/2011

Fontes:

https://www.tested.com/news/airprint-scans-fingerprints-from-six-feet-away/1652/

https://www.inc.com/magazine/20110501/innovation-a-long-distance-fingerprint-scanner.html

 

9. CSI: X-Ray Fingerprints

Micro-X-Ray Fluorescence também fornece informações espectroscópicas

 

Os cientistas de Los Alamos National Laboratory desenvolveram uma técnica de visualização de impressão digital nova utilizando raios-X que deixa impressões intactas e revela marcadores químicos que podem dar novas pistas para os investigadores para seguir criminosos e pessoas desaparecidas. Métodos de impressões digitais tradicionais envolvem o tratamento de amostras com pós, líquidos ou vapores para adicionar cor à impressão, para que possa ser facilmente fotografadas. Este processo é conhecido como realce de contraste. No entanto, pós para impressões digitais, por vezes, pode alterar as impressões, apagar pistas valiosas e de impressões digitais de crianças que são difíceis de detectar. Este este método que usa o raio-X  deixa a imagem bem mais clara e definida.  Ao longo do tempo, outras formas foram desenvolvidas para deixar as impressões mais visíveis. Todas essas técnicas requerem a adição de alguma substância, o que pode limitar qualquer análise subseqüente - como extração de DNA - da impressão. Além disso, alguns agentes químicos e corantes podem danificar o objeto no qual a impressão digital está localizada. Após uma investigação completa da cena do crime, paredes inteiras podem precisar ser repintadas e mobiliário ter que ser restaurado.

A nova técnica utiliza um processo chamado de micro-fluorescência de raios X (MXRF), que rapidamente revela a composição elementar de uma amostra brilhando um feixe fino de raios-X, sem perturbar a amostra.  Elementos como sódio, potássio e cloro, que estão presentes no suor humano, irão absorver os raios X e luz - ou "fluorescência" - em freqüências mais baixas.
Esta identificação ainda é possível mesmo com as mãos cobertas de loção, saliva ou protetor solar - contaminantes que podem frustrar os instrumentos tradicionais do investigador da cena do crime.
Esse processo representa uma nova e valiosa ferramenta para os investigadores forenses que pode permitir-lhes detectar impressões digitais que poderiam ser indetectável pelos métodos convencionais.

Todos os elementos químicos emitem e absorvem a radiação em uma "assinatura" de freqüência de luz. Por exemplo, o sódio emite luz principalmente  laranja, enquanto o oxigênio (usado em luzes de néon) emite luz verde. Os cientistas podem passar a luz coletada por meio de um instrumento chamado espectrógrafo a difundi-lo em um espectro, bem como espalhar a luz visível num arco-íris de cores por um prisma. Ao estudar cuidadosamente como o espectro se torna mais clara ou mais escura em cada comprimento de onda, os cientistas podem dizer quais elementos químicos estão presentes em uma determinada amostra.

Além de descobrir as impressões digitais, os cientistas são capazes de identificar a composição do resíduo no dedo da pessoa no momento que a impressão foi deixada, acrescentando outra dimensão à análise de impressões digitais. Por exemplo, uma alta concentração de enxofre pode ser evidência de pólvora. E nitrato de potássio, detectável como um nível anormal de potássio poderia implicar que explosivos estavam envolvidos.
Também pode haver pistas misturadas com uma impressão digital (como o solo ou partículas de alimento) - que poderia revelar os movimentos de um suspeito ou uma pessoa desaparecida.

Mas a tecnologia está longe de estar disponível para a aplicação local. Para começar, tem um custo proibitivo. As máquinas custam a partir de 125.000 dólares e pode levar 30 horas para analisar uma única impressão. Embora o MXRF possa detectar elementos com presença de um milionésimo de um bilionésimo de um grama, elementos mais leves podem evitar a detecção por completo. Assim, a equipe está tentando melhorar os resultados. "Nós não gostaríamos de detectar qualquer impressão digital em uma superfície, apenas alguns, por algum tempo", diz Worley. "O que precisamos fazer é começar a modificar o instrumento que temos agora, ou melhor, a construir um a partir do zero destinado especificamente para a análise de impressões digitais."

Em 06.24.05

Fontes: https://www.aip.org/dbis/stories/2006/15248.html

            https://en.wikipedia.org/wiki/Micro-X-ray_fluorescence

            https://www.sciencentral.com/articles/view.php3?article_id=218392579

 

10. Pó de nanopartículas de óxido de zinco.

 

Uma equipe de pesquisadores australianos desenvolveu um novo pó para revelar mais eficazmente as impressões digitais.Composto de nanopartículas de zinco, este se fixa facilmente sobre os relevos digitais, formando estruturas de cerca de 1 micrômetro, contra 10 micrômetros para os pós utilizados atualmente. Resultado: as impressões aparecem facilmente, mesmo em superfícies úmidas. Além disso, sob luz ultravioleta, as nanopartículas se tornam fluorescentes, sem a necessidade de se fazer uso de corantes.

Em comparação com pós convencional os pesquisadores descobriram que o pó de nanopartículas de óxido de zinco deu uma imagem muito mais clara das impressões digitais.

Os pesquisadores disseram que o sistema funcionou excepcionalmente bem em piso molhado, tais como pias ou banheiras, especialmente quando parte da impressão foi lavada.

Julho/2008

Fontes:

https://www.thaindian.com/newsportal/india-news/nano-zinc-may-give-detectives-clearer-fingerprints-even-on-wet-surfaces_10068548.html

https://lqes.iqm.unicamp.br/canal_cientifico/lqes_news/lqes_news_cit/lqes_news_2008/lqes_news_novidades_1182.html

 

11. Borrifadas de pó fluorescente para revelar digitais.

 
Durante uma conferência sobre o uso da nanotecnologia na prevenção e no combate ao crime, em Londres, Fred Rowell, da Universidade de Sunderland, na Inglaterra, espera ter atraído a atenção das autoridades para sua invenção: um pó de nanopartículas que aperfeiçoa a coleta de impressões digitais (NewScientist.com , 3 de novembro). Hoje esse trabalho é feito com a ajuda de um pó fluorescente que adere às manchas oleosas encontradas nos objetos tocados pelo suposto criminoso.
 
Os sulcos e estrias formados revelam as impressões digitais, mas nem sempre com a clareza necessária para identificar o portador. Já o método desenvolvido pela equipe de Rowell - embora ainda em fase de experimentação - parece mais eficaz. Enquanto o pó tradicional não faz mais que reproduzir o desenho, nítido ou não, das linhas digitais nas manchas de óleo, o de nanopartículas persegue o caminho traçado por elas.
 
Borrifadas com uma tinta fluorescente e revestidas com uma camada de moléculas hidrófobas (com aversão à água), as nanopartículas - minúsculas esferas de vidro com diâmetro de 200 a 600 nanômetros - são repelidas pela água e atraídas pelo óleo. Desse modo, seriam capazes de agarrar-se aos menores resíduos de óleo, refazendo, de ponta a ponta, as linhas e ramificações das impressões deixadas mesmo pelos mais leves dedos.
 
Dezembro 2003

Fonte: https://revistapesquisa.fapesp.br/?art=1887&bd=2&pg=1&lg=

https://www.newscientist.com/article/dn4348-nanoparticles-clearly-finger-the-culprit.html

Comentário sobre os tópicos:

Aparelho contra file

Estelina heleno caetano | 07/03/2016

Boa noite eu gostaria de onde adquirir o aparelho contrário file .faço o curso de papiloscopista e preciso do aparelho porém não sei onde encontar desde já agradeco

DVM - Processo para obtenção de marcas digitais latentes (especialmente em 'sacos plásticos' )

REINALDO DOS SANTOS ALVES | 21/04/2012

Boa Noite !
A pouco tempo, assistí a um Documentário, que fez referência a uma Tecnologia, que se baseia na utilização de Ouro e Zinco (...num aparelho parecido com um Autoclave . . .), para a obtenção de marcas digitais latentes.
Foi mencionada à sigla DVM ( em Inglês).
A princípio, essa Tecnologia teria sido utilizada em Toronto, na Canadá.
Os Senhores, poderiam indicar-me fontes sobre o Assunto?

Novo comentário